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O trafico de influência de Minouro Dondo no caso Mota Engil

Minouro Dondo tornou-se ctualmente acionista dos 29% da construtora,percentagem, noutrora controlada pelo Millennium Atlântico. O empresário que nasceu no Brasil e tem também nacionalidade angolana, possui interesses em setores diversos como a banca, imobiliário e comunicações

A Mota-Engil Angola tem desde Março do ano em curso, um novo acionista minoritário. Trata-se de Valdomiro Minoru Dondo, empresário angolano-brasileiro de origem japonesa, cujo universo empresarial está integrado no grupo VMD.

A entrada de Valdomiro Minouro Dondo a Mota-Engil, está a ser associado a um esquema de tráfico de influência, dada a ligacão com o actual partido do Poder em Angola.

A Mota-engil Angola foi constituída em fevereiro de 2010. A construtora portuguesa ficou com a maioria do capital, a Sonangol com 20% e o Millenium Atlântico, através da Finicapital e da Globalpactum, com 29%.

No início deste ano, a Mota-Engil assinou três novos contratos em Angola, num valor de aproximadamente 875 milhões de euros, um para a construção da marginal da Corimba, bem como para a construção de duas mil casas sociais, outro para a execução de quatro nós rodoviários e do Corredor de Cambanda, e um último para a reabilitação das infraestruturas gerais da urbanização Nova Vida, no município do Kilamba Kiaxi em Luanda. A construtora portuguesa está também envolvida no consórcio Lobito Atlantic Railway (LAR), do qual fazem igualmente parte a suíça Trafigura e a belga Vecturis, o qual ganhou o concurso para operação do corredor ferroviário do Lobito.

O site Maka Angola, em abril de 2022, lembrava que Minoru Dondo “tinha negócios transversais com uma longa lista dos principais membros da anterior nomenclatura, desde membros da família presidencial até generais, ministros, deputados, etc., muitos dos quais estão a contas com a justiça”.

O artigo, assinado por Rafael Marques de Morais acrescentava que “só do Instituto Nacional de Segurança Social (INSS), as empresas de Minoru Dondo terão recebido mais de dois mil milhões de dólares em esquemas indiciadores de corrupção. Minoru Dondo por conjetura terá estabelecido veículos de saque, com o INSS, em projetos imobiliários, alguns dos quais foram alvo de arrestos, mas sem qualquer belisco legal para os seus negócios e a sua imagem”.

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